sexta-feira, 27 de junho de 2008

Curso Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde


O LACEN promove nos dias 04 e 05 de agosto, no Auditório Oswaldo Cruz, o curso Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, com carga horária de 16 horas.

O curso é dirigido para os novos funcionários do Laboratório Central e para os funcionários que ainda não foram capacitados para o gerenciamento de resíduos de acordo com as normas da RDC ANVISA nº 306/2004 e Resolução CONAMA nº 358/2005.

O ministrante será o engenheiro sanitarista Luiz Antônio Bertussi Filho, que abordará a classificação dos resíduos segundo a Resolução nº 306/2004, o gerenciamento integrado de resíduos de saúde, com as etapas de segregação, acondicionamento e manuseio, coleta interna, transporte interno, abrigo externo de resíduos e equipamentos de segurança. Também serão abordados o gerenciamento externo e a disposição final dos resíduos gerados no LACEN.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Que tal uma atitude ecologicamente correta?


Procurando ter uma atitude mais correta em relação à questão ambiental, alguns de nós, da Coordenação de Biossegurança, já estamos usando os sacos plásticos para lixo oxi-biodegradáveis.

Enquanto um saco plástico tradicional leva centenas de anos para se decompor, os oxi-biodegradáveis desaparecem em, no máximo, 18 meses; são mais sensíveis à ação da luz solar, da umidade, à temperatura, estresse do filme, além de poder ser digeridos por microorganismos, segundo informações da ONG ambientalista funverde – Fundação Verde (www.funverde.org.br).

A organização ressalta, ainda, que a população do planeta vem aumentando o consumo de sacolas plásticas de forma acelerada (20 vezes mais que há 50 anos), em função dos hábitos de consumo e do baixo custo desse material.

No Brasil, um bilhão de sacos plásticos são distribuídos por mês nos supermercados. Isso significa 33 milhões por dia ou 12 bilhões por ano, o que equivale a um consumo familiar médio de 40 quilos de plásticos por ano ou 66 sacos plásticos para cada brasileiro por mês.

Em março, o Ministério do Meio Ambiente decidiu lançar a campanha A Escolha é Sua, o Planeta é Nosso. O Departamento de Economia e Meio Ambiente da pasta pretende incentivar o uso de sacolas retornáveis, as ecobags, com o objetivo de reduzir a circulação de embalagens de plástico. Segundo técnicos do ministério, espera-se que a campanha desperte a consciência dos brasileiros para diminuir a circulação de um dos vilões da degradação ambiental.

Um termo de cooperação firmado no mês de junho em Florianópolis entre supermercadistas e Ministério Público quer reforçar as campanhas para o uso racional das sacolas plásticas. A expectativa é que a redução em Santa Catarina chegue a 30%. A previsão é que até maio do próximo ano, todos os supermercados de Florianópolis usem apenas sacolas biodegradáveis ou de pano.

Fonte: http://funverde.wordpress.com, www.clicrbs.com.br

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A propósito de desinfetantes tóxicos

No Reino Unido, desde setembro de 2006, certos desinfetantes que contém substâncias ativas não aprovadas no programa de revisão das Diretrizes sobre Produtos Microbicidas não podem ser comercializados ou estocados para nenhum propósito (exceto para exportação e descarte).

É o caso dos desinfetantes fenólicos, comumente usados para inativação do Mycobacterium tuberculosis em materiais contaminados, que contém substâncias ativas não aprovadas na revisão das Diretrizes sobre Microbicidas. Estes desinfetantes atualmente não estão mais disponíveis no mercado em países da União Européia.

No Brasil, desinfetantes fenólicos são aprovados pela Anvisa (Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988) para uso em estabelecimentos relacionados com o atendimento à saúde, como desinfetantes para artigos semi-críticos e na esterilização de artigos críticos que não possam ser esterilizados pelo calor úmido ou seco.

O fenol é uma substância reconhecidamente tóxica, e os profissionais que estão expostos a este reagente estão sujeitos a diversos riscos ocupacionais que vão desde náusea e cefaléia até sérios danos ao fígado, rins e mucosas.
Fonte: http://hse.gov.uk

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Paraformaldeído

A Anvisa, em resolução recente - RDC nº 37 de 03 de junho de 2008 - proibe a fabricação, comercialização e utilização de pastilhas contendo paraformaldeído ou formaldeído nos processos de desinfecção e esterilização. A proibição leva em conta a reavaliação da IARC (International Agency for Research on Cancer) de setembro de 2004, na qual a substância formaldeído foi classificada como comprovadamente carcinogênica para humanos, e o artigo 5º da Resolução RDC nº 184, de 22 de outubro de 2001, que proíbe o uso de substâncias carcinogênicas, teratogênicas e mutagênicas nas formulações de qualquer produto saneante, entre outras considerações.
No Manual de Biossegurança do LACEN recomendamos o uso destas pastilhas para descontaminação profunda das Cabines de Segurança Biológicas - CSB e antes das trocas dos filtros destes equipamentos, baseados nas recomendações do Manual de Segurança Biológica em Laboratório da Organização Mundial da Saúde, edição de 2004.
Estamos procurando nos informar para repassar, o mais breve possível, aos setores que utilizam CSB quais são os produtos indicados para substituir as pastilhas de paraformaldeído nestes procedimentos.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Biosseguridade

A Associação Nacional de Biossegurança – Anbio irá realizar cursos sobre Biosseguridade para as regiões do Brasil através de projeto aprovado pelo Ministério da Saúde.

O curso será gratuito e visa a fortalecer as ações de Biosseguridade e de
Biossegurança no país. Com o objetivo de realizar um diagnóstico prévio para orientação da abrangência do programa do curso, a Anbio está encaminhando um questionário de sondagem, que deverá ser preenchido por pessoal da área técnica de laboratórios que trabalhem com material biológico classe de risco 3.

Para quem não está familiarizado com o assunto, Biosseguridade diz respeito a normas e medidas adotadas para aumentar e fortalecer os esforços nacionais e internacionais na investigação e prevenção de doenças que possam alterar o sistema social (pandemias) e do uso terrorista de toxinas e armas biológicas.

Novo abrigo externo de resíduos

Foi entregue a obra do novo abrigo externo de resíduos do LACEN, construído de acordo com as especificações da Resolução ANVISA RDC 306/2004, que trata do Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS, e NBR 12809/93 – ABNT, que estabelece normas para o Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde.

O abrigo tem ambientes exclusivos para os resíduos biológicos, químicos e recicláveis gerados no LACEN, conforme prevêem estas normas. Em Comunicação Interna, enviada no dia 29 de maio, a Coordenação de Biossegurança solicita aos setores que têm resíduos químicos para descarte que encaminhem para a COBIO o Formulário de Solicitação de Descarte de Resíduos Químicos - FOR RT 7.10 COBIO-004-01, de acordo com o POP RT 7.10 COBIO-004 Descarte de Resíduos Químicos.