quarta-feira, 29 de junho de 2011

Biossegurança para a equipe de apoio

No mês de junho a Coordenação de Biossegurança promoveu o curso Biossegurança nos Procedimentos de Limpeza e Descontaminação em Laboratórios de Saúde para a equipe de apoio aqui do LACEN, incluindo os auxiliares de esterilização.
O conteúdo do curso incluiu:

  • Percepção de risco no trabalho
  • Microrganismos e vias de infecção
  • Higiene no trabalho
  • Equipamentos de Proteção Individual – EPI
  • Limpeza em setores técnicos
  • Sinalização de risco
  • Resíduos de laboratório
  • Segurança na descontaminação de resíduos
  • Normas Regulamentadoras do MTE e suas aplicações nos serviços de saúde
  • Doenças imunopreveníveis e vacinação
  • Prática de uso de EPI
  • Prática de higienização das mãos

No curso, voltado para fundamentos de contaminação com agentes biológicos, prevenção e segurança no trabalho, aproveitamos para informar melhor sobre os procedimentos padrão adotados no LACEN, focando no procedimento de limpeza de superfícies.
Abaixo, imagens da turma e das aulas.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Lei veta o uso de jalecos fora do local de trabalho


O uso de vestimentas de proteção, como jalecos, guarda-pós ou aventais, pelos profissionais de saúde fora do seu ambiente de trabalho sempre deu o que falar. Há muito tempo esta é uma questão tratada dentro dos procedimentos de biossegurança.

Nos laboratórios clínicos ou de saúde o uso de vestimentas de proteção é restrito à área analítica, segundo preconiza a publicação do Ministério da Saúde Biossegurança em laboratórios biomédicos e de microbiologia, de 2006. Ao sair desta área o profissional deve retirar e deixar a vestimenta no laboratório. Não se deve circular pelas áreas de uso comum com a roupa de proteção que pode estar contaminada. Esta é a norma adotada aqui no Lacen/SC.

No entanto, observa-se que em diversas instituições de saúde, principalmente em hospitais, os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e auxiliares de diversas áreas de contato com pacientes ou materiais contaminados, transitam sem a menor preocupação nos ambientes de uso comum, como refeitórios e banheiros, e mesmo em espaços públicos: ruas, estabelecimentos bancários e comerciais diversos, restaurantes, etc. com seus jalecos, aventais ou guarda-pós.

Muitos profissionais parecem considerar que o uso dessas roupas de trabalho, adicionadas dos indefectíveis estetoscópios, que permanecem pendurados no pescoço até durante as refeições, conferem status, no caso identificando os profissionais médicos.

Na verdade, nada mais é do que falta de higiene. E responsabilidade. O fato é que se sabe que ao circular pelos espaços públicos com estas vestimentas, o profissional de saúde pode levar contaminação para outras pessoas e também trazer contaminação para o ambiente de trabalho, o que representa um risco maior quando se trata de hospitais, onde há pacientes com baixa imunidade.

A prefeitura de Belo Horizonte sancionou, meses atrás, a lei que proíbe profissionais da saúde de circular com equipamentos de proteção individual fora do ambiente de trabalho.

Esta semana foi a vez do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, sancionar a lei que proíbe médicos e outros profissionais da saúde de usar jalecos e aventais fora do ambiente de trabalho.

De acordo com o texto, a justificativa é a de que, ao circular pelas ruas com o uniforme, os profissionais podem carregar para dentro dos hospitais bactérias e outros microrganismos que ficam na roupa.

O profissional que for pego com uniforme nas ruas poderá ser multado em dez Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (R$ 174,50). A multa será em dobro na reincidência, mas o governo ainda não sabe como será a fiscalização.

Outros projetos regulamentando o uso de jalecos e aventais por profissionais de saúde tramitam em outros estados, como Goiás. Com certeza, são iniciativas a serem propagadas em todo o país.

Imagem encontrada em: http://www.olharvital.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=083&codigo=2

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Reduzir, Reutilizar...


Usar copos descartáveis é gerar lixo sem necessidade. Além da geração desnecessária de resíduos, a fabricação desses copos emite CO2 e libera outros gases na atmosfera.

Se forem usados dois copinhos descartáveis em um dia de trabalho, por exemplo, são 10 por semana, 40 por mês, que foram para o lixo, geralmente para o lixo comum, não reciclável. E há pessoas que usam ainda mais copos numa jornada de trabalho.

Só nos EUA, a fabricação, o transporte e a reciclagem desses materiais produzem gases que se equiparam aos de uma frota de 1,3 milhão de carros durante um ano. Sem contar que cada copinho pode levar mais de 100 anos para se decompor na natureza.

Buscando uma alternativa eco-amigável aqui no laboratório, resolvemos substituir os copos descartáveis por canecas para tomar água. Encomendamos canecas que, esperamos, durem por muito tempo. Leves e resistentes a quedas, as canecas, que comemoram os 60 anos do Lacen/SC, foram distribuídas na semana passada para todos os nossos funcionários, que adotaram logo a idéia de desperdiçar menos.

Mesmo nos cursos internos, como o curso de Biossegurança nos Procedimentos de Limpeza de Laboratórios de Saúde, promovido pela Coordenação de Biossegurança nesta semana, os alunos já levaram as suas canecas para o coffee break.

Para este post aproveitamos o texto e imagem que encontramos em:

http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/usar-copos-descartaveis-e-gerar-lixo-sem-necessidade/

Nossa caneca